Minh’alma é leve como o fogo
Que a consome de prazer,
Que vejo a chama, o brio, a luz,
A glória irmã do amanhecer,
E que ao parnaso me conduz.
Minh’alma é brava como o fogo,
Que lumina e que destrói
O mundo hostil que se lhe opõe,
Impõe a pó quem se constrói
Contrário a mim, meu brio se impõe.
Minh’alma é fraca como o fogo.
Sopro forte basta, um vento,
E a chama d’ouro, a glória passa,
Vai-se o brio num só momento,
Luz desfaz-se em vã fumaça.
O Riso
Aos poucos vi mais gente,
Cada qual consigo.
No banco as vidas velhas,
As jovens vi contente.
Um riso grande, um mundo
Imenso, riu alegre
À boca ingênua e doce
Exposta em palco imundo:
Nada além da vida,
Pobre, amarga e humana,
Nada havia em torno.
Ninguém sorriu de volta
Nem notou teu riso,
Triste infante alegre.
Cada qual consigo.
No banco as vidas velhas,
As jovens vi contente.
Um riso grande, um mundo
Imenso, riu alegre
À boca ingênua e doce
Exposta em palco imundo:
Nada além da vida,
Pobre, amarga e humana,
Nada havia em torno.
Ninguém sorriu de volta
Nem notou teu riso,
Triste infante alegre.
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